segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Vergonha nacional


Essas duas palavras definem meu sentimento em relação ao governo Bolsonaro: VERGONHA NACIONAL.

No entanto, antes de tudo, deixo claro que o fato de não aprovar o governo atual não quer dizer que eu tenha aprovado os anteriores, mesmo porque NUNCA votei no PT e sempre fui muito crítico aos seus governos, principalmente na gestão de Dilma Rousseff, que sempre demonstrou despreparo e incompetência.

Mas, quando Bolsonaro foi eleito, consegui enxergar o tamanho da inconsequência de grande parte do Brasil para escolher seus governantes. Não precisa nem ser muito inteligente ou politizado para identificar o despreparo e sandice desse militar com sérios distúrbios de personalidade.

Não acho que a esquerda seja o melhor caminho para o Brasil, como também não acho que a direita seja o ideal. Temos que encontrar um equilíbrio nessas duas vertentes e por mais que não considere que tínhamos opções plenamente adequadas nessa linha durante a corrida presidencial, ainda sim existiam outros nomes que, se eleitos, talvez estariam fazendo algo mais salutar e INTELIGENTE para o país.

Eu fico absurdado quando ouço de eleitores do Bolsonaro, os bolsominions, que a economia melhorou e que o governo está realizando uma grande gestão. Não é possível que não estão vendo ou mesmo lendo os dados oficiais que a economia está muito pior do que antes, o dólar está num patamar altíssimo, o desemprego só aumenta e nossas perspectivas de futuro ficam cada vez piores. Um exemplo é a aprovação da reforma da previdência, que detona com a classe mais pobre e que ainda continua privilegiando militares.

Pìor do que as sandices do presidente Bolsonaro são as declarações e posicionamentos de seus ministros. A impressão é que todos saíram do mesmo manicômio. Chega a dar asco de vê-los falar ou de ler qualquer coisa que escrevam. Tenho muita pena do pessoal que trabalha com comunicação para o gabinete do presidente, porque todo dia deve ser uma crise nova e um plano de contenção para minimizar seus efeitos.

O Bolsonaro é tão despreparado para ser presidente de uma nação que cada depoimento dele vira uma crise internacional (veja sua fala em relação à esposa do presidente da França) e uma vergonha nacional.

As prioridades de seu governo são muito incoerentes porque ele prefere se desgastar proibindo produções de cinema com temática gay do que trabalhar algo real para acabar com o desemprego. Ele considera mais ideal fazer política num culto evangélico do que sobrevoar a Amazônia e acompanhar de perto o trabalho que deveria estar sendo feito há meses para conter as queimadas. Seu governo é tão inconsequente que cortou a verba de pesquisa para bolsistas no Brasil, acabando com sonhos de tantos estudantes. Tal posicionamento é extremamente na contramão do que qualquer GOVERNO INTELIGENTE faria. É imprescindível para o desenvolvimento de uma nação o investimento em pesquisa e tecnologia. Países que superaram crises econômicas foram os que mantiveram esses investimentos.

Mas, mesmo em meio a tantos absurdos, parece que as pessoas têm acordado, afinal, as últimas pesquisas mostram que a aprovação da população em relação ao atual governo tem despencado e já é a pior da história do Brasil. Isso é fruto do despertar dessas pessoas, considerando que todos os dias temos uma nova polêmica gerada pela personalidade catastrófica do Bolsonaro.

Tenho certeza que no final desses quatro anos de gestão Bolsonaro, os brasileiros vão refletir muito mais antes de escolher um presidente, porque serão anos na história de nosso país que vamos querer esquecer para sempre!

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